“O amor é descansado.
Ele deixa que o outro e eu sejamos tais como somos…
Não deseja que sejamos diferentes.
Deixa cada um livre para ser como é, para crescer e tornar-se o que corresponde à sua destinação.
De um amor como esse não precisamos defender-nos ou ter medo, nem o outro, nem eu.
Nesse amor nos confiamos a algo que, superando nossas esperanças, desejos e medos, nos acolhe a todos,
como um grande rio recebe muitos afluentes.
Quando mais esse rio recebe, tanto mais ampla, profunda e poderosamente flui sua torrente,
até que tudo indistintamente se dissolva num oceano
que recebe e conserva tudo e todos da mesma forma.
Esse amor antecipa o que um dia virá a ser.”
( Bert HELLINGER, “Pensamentos a caminho”)